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A Companhia Fusion de Danças Urbanas é, como o nome já diz, uma companhia mineira especializada nas danças urbanas, também chamadas de dança de rua ou street dance. Fundada em 2002, começou como uma simples reunião de amigos que gostavam de dançar. Aos poucos, o hobby foi ganhando cada vez maior importância, e o interesse pela pesquisa, discussão e divulgação de todos os aspectos da dança de rua cresceu o suficiente para transformar o grupo em uma companhia profissional que busca mostrar as danças urbanas sob um prisma diferente do que vinham sendo mostradas até então. A companhia, além de viver a cultura de rua, busca mostrar essa cultura, às vezes restrita a pequenos grupos, para o mundo, aproximando cultura urbana de conceitos variados e de outras artes, e mostrando o valor artístico que essa cultura possui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 2012, a Companhia estreou seu segundo espetáculo, “Matéria Prima”, que busca dar continuidade à reflexão iniciada no espetáculo anterior. Se, antes, a questão da relação entre som e movimento era o foco, agora, vai-se mais a fundo no questionamento a respeito de qual seria a essência dessa forma de arte, do que faz com que queiramos dançar, da real matéria prima da dança. A estreia aconteceu no festival Verão Arte Contemporânea, do qual a cia. havia participado também em 2010, com seu primeiro espetáculo. Posteriormente, a Companhia apresentou este espetáculo também no V Festival de Arte Negra – FAN 2012, realizado pela Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, e no 38º Festival de Inverno de Itabira, em julho de 2012. Também com este espetáculo, a Cia. Fusion teve seu primeiro projeto de circulação aprovado: o projeto “Espetáculo 'Matéria Prima': Circulação 2013 – Danças Urbanas para além dos muros” foi contemplado pelo V Prêmio Cena Minas. O espetáculo foi selecionado, ainda, pelo Edital Cena Música, da Prefeitura de Belo Horizonte, para a realização de 05 apresentações em Centros Culturais da cidade durante o ano de 2013. 
 
 
 
 
 

Em 2009, a Companhia estreou seu primeiro espetáculo, “Som”, que questionava a forma como a música era tradicionalmente utilizada pelos praticantes de danças urbanas, que, geralmente, se colocavam como “escravos da música”, dominados pela batida e pelo estilo que a música comumente escolhida para uma coreografia de Hip Hop impõe. “Som” propôs, então, uma quebra de paradigmas no que concerne às produções dos grupos de dança de rua, já que procura trazer uma libertação do movimento, fazendo com que a dança deixasse de ser submissa à batida, e passasse a dialogar com ela. A Cia. Fusion apresentou o espetáculo “Som” como grupo convidado em diversos festivais do país, como o Meeting Hip Hop Indaiatuba (SP, 2009), o Verão Arte Contemporânea (Belo Horizonte – 2010), Festival Nacional de Dança de Juiz de Fora (2010), Festidança (São José dos Campos / SP – 2010) e Mostra Cultural de Mariana (2010).

Em fevereiro de 2013, a Cia. Fusion estreou seu terceiro espetáculo, “Meráki”, mais uma vez pelo festival Verão Arte Contemporânea. “Meráki”, cuja proposta é um pouco mais voltada para a subjetividade de cada um, e realiza um diálogo entre dança, música e fotografia, teve excelente recepção do público. O espetáculo, que representa um amadurecimento artístico da companhia e um aprofundamento na pesquisa das possibilidades artísticas das Danças Urbanas, foi apresentado no 45º Festival de Inverno da UFMG (Diamantina-MG), bem como no VII Festival de Arte Negra (FAN 2013 - BH/MG), no VIVADANÇA Festival Internacional (Salvador-BA), em abril de 2014, na Mostra Benjamin de Oliveira também em abril (BH-MG). Em maio de 2014, "Meráki" foi apresentado novamente no VIVADANÇA, desta vez nas edições de Belo Horizonte-MG e Vitória-ES, num total de 04 apresentações do espetáculo em 03 diferentes cidades pela oitava edição do festival. 

Duelo de MCs. Foto: Pablo Bernardo

"Meráki". Foto: Fernanda Abdo

"Matéria Prima". Foto: Fernanda Abdo

"Som". Foto: Hugo Honorato

HISTÓRIA

"Quando efé". Foto: Fernanda Abdo

Em 2014, a Cia. Fusion de Danças Urbanas foi agraciada pelo Prêmio Brasil Criativo. Foram 1.029 inscritos nas 22 categorias do prêmio, divididas em cinco diferentes campos: Patrimônio; Expressões culturais; Audiovisual, Livro e Literatura; Criações Culturais e Funcionais; e Artes do Espetáculo, subdividida em Circo, Teatro, Música e Dança, na qual a Cia. Fusion foi premiada. Dos 1.029 inscritos, selecionaram-se 132 semifinalistas. Estes competiram em votação online, que escolheu 66 finalistas. Dentre eles, foram escolhidos 22 vencedores pela curadoria do Prêmio, composta por 30 representantes de diversos setores ligados à economia criativa. O Prêmio é reconhecido pelo Ministério da Cultura como a premiação oficial da economia criativa do país. 

A produtora Isadora Rodrigues e o diretor Leandro Belilo recebem o Prêmio Brasil criativo

A produtora Isadora Rodrigues e o diretor Leandro Belilo recebem o Prêmio Brasil criativo

2016 foi o ano de inauguração da sede da companhia, a CAFUÁ - Casa Fusion de Arte, e também da montagem e estreia de "Pai contra mãe", que discute racismo e sexismo na sociedade brasileira. Durante o processo de criação, o trio feminino que integra o elenco do espetáculo apresentou um trecho da obra na Mostra UMA por todas, em Belo Horizonte. A filmagem da apresentação, postada por uma espectadora no Facebook, viralizou e foi assistida 300 mil vezes. A estreia do espetáculo aconteceu em dezembro, com oito apresentações no CCBB-BH e obteve excelente recepção de público e crítica. Desde então, o trabalho já foi apresentado em importantes festivais da capital mineira e circulou por Rio de Janeiro, Uberaba, Nova Lima, Ibirité, Uberlândia, Campo Grande e São Paulo, tendo sido assistido por um público de mais de quatro mil pessoas. "Pai contra mãe" foi, ainda, contemplado pelo Prêmio Leda Maria Martins na categoria "Direção".   

Ainda em 2013, a Cia. teve seu primeiro projeto aprovado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, para patrocínio da montagem de seu quarto espetáculo: “Quando efé”, pautado na cultura tradicional mineira em diálogo com a cultura inovadora do Hip Hop. A estreia belo-horizontina de "Quando efé" aconteceu em novembro de 2014. Uma circulação em âmbito estadual de “Quando efé” foi aprovada, ainda, pelo Programa O Boticário na Dança 2013, com o incentivo da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, o que possibilitou que, além de Belo Horizonte, outras 05 cidades mineiras recebessem o espetáculo ao longo de 2014: Ipatinga, Uberaba, Uberlândia, Divinópolis e Araxá.

O primeiro trabalho voltado para espaços alternativos surgiu em 2015, ano em que sete diferentes localidades de Belo Horizonte receberam esse novo espetáculo, denominado "Primeira à esquerda, segunda à direita". Concomitantemente, o grupo realizou diversas apresentações de "Quando efé" em variados festivais, tais como Verão Arte Contemporânea, Festival de Inverno de Bragança Paulista, III Virada Cultural de Belo Horizonte, Fórum Internacional de Dança (FID - edição de 20 anos) e VIII Festival de Arte Negra (FAN 2015). Ainda em 2015, o grupo foi contemplado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura e pelo Programa O Boticário na Dança, para montagem e circulação de seu sétimo espetáculo "Pai contra mãe", inspirado em conto homônimo de Machado de Assis. O grupo foi, ainda, contemplado pelo VII Prêmio Cena Minas.

O primeiro trabalho voltado para espaços alternativos surgiu em 2015, ano em que sete diferentes localidades de Belo Horizonte receberam esse novo espetáculo, denominado "Primeira à esquerda, segunda à direita". Concomitantemente, o grupo realizou diversas apresentações de "Quando efé" em variados festivais, tais como Verão Arte Contemporânea, Festival de Inverno de Bragança Paulista, III Virada Cultural de Belo Horizonte, Fórum Internacional de Dança (FID - edição de 20 anos) e VIII Festival de Arte Negra (FAN 2015). Ainda em 2015, o grupo foi contemplado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura e pelo Programa O Boticário na Dança, para montagem e circulação de seu sétimo espetáculo "Pai contra mãe", inspirado em conto homônimo de Machado de Assis. O grupo foi, ainda, contemplado pelo VII Prêmio Cena Minas.

"Primeira à esquerda, segunda à direita". Foto: Isadora Rodrigues

"Pai contra mãe". Foto: Pablo Bernardo.

Em 2017, ano em que contemplou 15 anos de existência, a Cia. Fusion fez também sua primeira circulação internacional. "Quando efé" foi apresentado em três diferentes cidades francesas, Lille, Brest e Ergué-Gaberic, com excelente recepção do público francês, que lotou os teatros nas três apresentações. Em 2018, o grupo faz sua primeira incursão no universo infantil e estreia "Mexerica", obra que conta com patrocínio do Banco do Brasil.

Cia. Fusion agradece ao público francês em apresentação no Teatro Mac Orlan, na cidade de Brest.

Cia. Fusion agradece ao público francês em apresentação no Teatro Mac Orlan, na cidade de Brest.

"Mexerica". Ilustração: John Correa.

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